As redes hoje em dia são, sem dúvida, complexas: roteadores, switches e hubs conectam dezenas ou centenas de estações de trabalho à internet e aplicativos essenciais executados em vários servidores. Sem contar nos inúmeros utilitários e aplicativos de segurança e comunicação, como firewalls, filtros de spam e vírus, e redes virtuais privadas (VPNs), que também devem ser instalados e gerenciados.
Considerando a complexidade das redes modernas, e o fato de cada componente da rede ser um ponto potencial de falha, é fundamental que você, na qualidade de administrador de sistemas, encontre maneiras mais eficientes de gerenciar a rede e minimizar o tempo de inatividade.
Portanto, veja cinco dicas que podem ajudar:
1. Saiba quais padrões de conformidade se aplicam à sua rede
Em se tratando de quais padrões de conformidade sua rede precisa atender, o tipo de dados que você manipula é mais importante que o seu tipo de organização. Os dados financeiros e de saúde dos EUA, por exemplo, estão sujeitos a leis específicas, como a Lei de Portabilidade e Responsabilidade do Seguro de Saúde (HIPAA) para dados de saúde, e a regulamentos da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), como Sarbanes-Oxley, Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), Lei Federal de Gestão de Segurança da Informação (FISMA) para dados financeiros.
Ainda que sua empresa não esteja em um setor altamente regulamentado, como serviços financeiros ou de saúde, é importante saber quem e de onde você coleta dados. Caso colete dados de menores, será preciso cumprir certos requisitos da Lei de Proteção da Privacidade On-line das Crianças (COPPA). E, devido à aprovação de regulamentos de dados como o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) da Europa e a Lei de Proteção da Privacidade do Consumidor (CCPA) da Califórnia, também será preciso cumpri-los se coletar dados de cidadãos que habitam nessas regiões geográficas, mesmo que sua empresa esteja situada em outro lugar.
2.Configure alertas e monitoramento de rede
Tendo em vista os vários pontos de falha que uma rede pode ter, é importante que os administradores a monitorem de modo proativo e em tempo real para identificar problemas antes que eles se tornem emergências e resultem em tempo de inatividade. Ao configurar o monitoramento automatizado, você pode saber o status de toda a rede sem precisar conferi-lo manualmente, economizando bastante tempo.
Acompanhe, logo que definir o que é preciso monitorar, as informações de status sobre os dispositivos de rede atuais, como roteadores, switches e os principais servidores da rede. Como engenheiro de rede, você também precisa verificar serviços essenciais, como e-mail, site(s) e serviços de transferência de arquivos, para garantir que eles estejam sempre disponíveis.
Tenha uma lista de infraestrutura crítica e capture o tráfego de rede de dispositivos e aplicativos.
3. Acompanhe quais dispositivos e pessoas estão acessando sua rede
Por questões de segurança e largura de banda, certifique-se de que todos os dispositivos e pessoas que usam sua rede são conhecidos e confiáveis. Embora hoje em dia as pessoas usem cada vez mais dispositivos e existam tecnologias que gastem uma boa parte de largura de banda, como a realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR), é possível que sua rede esteja fornecendo conectividade aos dispositivos pessoais de seus funcionários ou aos equipamentos de trabalho que não foram considerados quando ela foi configurada pela primeira vez. Portanto, ao realizar este processo, você pode descobrir que precisa de mais largura de banda ou que há um ou dois dispositivos que estão consumindo grande parte da conectividade e fazendo com que os demais fiquem lentos.
4. Mapeie seus dispositivos, software e sistemas mais importantes
Confirme se você possui uma lista de infraestrutura crítica e se pode capturar o tráfego de rede que entra e sai de seus dispositivos e aplicativos. Para determinar quais dispositivos, software e sistemas compõem o núcleo da rede, vá até o switch principal e documente o que está conectado. Certifique-se de incluir servidores, roteadores, firewalls, switches de distribuição e qualquer dispositivo em que você confie para manter sua rede funcionando.
Registre informações específicas dos aplicativos, como a quantidade de arquivos acessados em seus compartilhamentos de arquivos, de consultas ao banco de dados e de páginas acessadas do site para determinar qual deles são utilizados com mais frequência e fundamentais para que o negócio funcione e, consequentemente, identificar qual software é indispensável.
5.Crie redundância para evitar possíveis falhas na rede
O primeiro passo para criar uma redundância de rede é examinar sua arquitetura/infraestrutura de rede atual a fim de identificar onde há riscos de falha. Os pontos comuns de risco de falha incluem:
– sites principais onde estão a maior parte dos seus recursos ou a maioria de suas conexões termina;
– protocolos de roteamento e roteamento;
– hardware;
– a rede local (LAN)
E, para criar redundância nessas áreas da sua rede, existem balanceadores de carga, soluções de failover e protocolos que facilitam quase qualquer opção de redundância necessária. Fontes de alimentação redundantes e unidades podem manter o hardware funcionando em caso de falhas de energia ou outro desastre. Mas os dados precisam estar salvos e seu respectivo backup deve ter sido feito em vários locais, inclusive em um externo.
A tendência é que a complexidade das redes aumente e torne a antecipação de problemas um desafio constante. No entanto, se automatizar onde pode, saber o que e quem está na sua rede e compreender a importância de cada componente ou dispositivo para mantê-la funcionando, você desempenhará sua função de administrador de sistemas com eficiência e evitará problemas que possam restringir a velocidade ou gerar tempo de inatividade.
Conte para nós quais outros desafios você enfrenta ao gerenciar sua rede e então lhe diremos como podemos ajudar.
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