Provedores regionais de internet representam 73% do total de novos acessos à banda larga no Brasil, enfrentando desafios para melhorar qualidade dos serviços e fidelizar clientes
Uma coisa é fato: a pandemia causada pela Covid-19 afetou a sociedade de diversas formas. Para evitar o contágio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou em março deste ano, o isolamento social como medida necessária para ajudar no combate ao vírus, ressaltando que essa não seria a única ferramenta essencial para vencer a doença, que ainda assola o Brasil e outros países do mundo.
Diante das orientações, autoridades adotaram a quarentena como um ato administrativo, com o intuito de desacelerar a proliferação do vírus. No Brasil, por conta desse modelo, empresas implementaram o regime home office em suas rotinas, a fim dar continuidade ao trabalho sem expor a saúde dos trabalhadores a grandes riscos. Escolas, universidades e faculdades também optaram por adotar uma solução mais segura para os estudantes, cancelando aulas presenciais e transferindo-as para o ambiente online
Setores do comércio fecharam as portas e tiveram que se reinventar no período, investindo em e-commerces, aplicativos de compra, vouchers online, entre outras ferramentas. Com essa nova realidade, houve um salto significativo na quantidade de pessoas que acessam à internet por redes pessoais em suas casas, chamando atenção para a alta na busca por provedores regionais para a contratação desse serviço.
Os provedores regionais, que atuam levando conectividade para áreas afastadas dos centros, geralmente não atendidas por grandes operadoras, representam 73% do total de novos acessos à banda larga no nosso país. Segundo um relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), muitas pessoas desistem da contratação de serviços de grandes operadoras para fecharem negócio com provedores regionais, já que a experiência tem sido mais vantajosa, por conta dos preços acessíveis e da disponibilidade desses profissionais em se deslocarem para áreas rurais, por exemplo.
Ainda de acordo com a pesquisa da Anatel, entre 2009 e 2019, o número de conexões cresceu de 2,45 milhões para 9,88 milhões, ultrapassando as empresas do setor em número de assistentes de banda larga. Entre os meses de fevereiro e março, as buscas na internet por provedores regionais aumentaram para 42,8%.
Outro levantamento realizado pelo site Melhor Plano também destacou resultados interessantes para os ISPs (provedores de serviços de internet) sobre este momento que estamos vivendo: o crescimento de 36% nas buscas por serviços de TV por assinatura em canais de atendimento de provedores regionais.
Como o isolamento social foi uma medida adotada por muitos lugares ao longo de março, as pessoas precisaram encontrar alternativas de lazer e entretenimento, e a televisão, principalmente os canais de reality shows e programas infantis, foi com certeza o recurso mais procurado pelas famílias brasileiras.
Acompanhando as mudanças que passamos no nosso dia a dia por conta da pandemia, é quase impossível não apontar a internet como uma facilitadora, já que a utilizamos para nos comunicar, para nos divertir, para trabalhar, entre outras funções. E com isso, os desafios enfrentados pelos provedores de internet também foram mudando, e até mesmo aumentando.
Apesar da demanda crescente, os provedores, assim como outros profissionais, precisam inovar para continuarem fidelizando cada vez mais clientes, uma vez que empresas grandiosas que também ofertam esse tipo de serviço farão o possível para atrair mais pessoas para seus negócios.
Assim, mesmo liderando o mercado em mais de 1.200 municípios e sendo responsáveis por 12% de conexões de todo país, os provedores regionais estão tendo que encarar de frente a competitividade do setor, buscando potencializar a qualidade de seus serviços e a oferta de novos produtos, como planos de TV por assinatura, que ajudarão na conectividade com essas marcas. Fator tão importante para a fidelização dos clientes quanto qualidade, agilidade e atenciosidade no pós-venda. A potências dessas gigantes agirá no impacto positivo e na credibilidade dos ISPs, que poderão aumentar o seu leque de oportunidades, com adesão de 15% a 30% de planos de TV vendidos com a banda larga.
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